O governo do estado de Minas Gerais, sob a liderança de Romeu Zema, do Novo, pretende encaminhar uma proposta para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na terça-feira (30) visando recompor em 12,84% o piso salarial dos professores públicos estaduais. O plano é que o projeto seja debatido no plenário durante a sessão ordinária marcada para as 14h. Este reajuste será aplicado retroativamente a janeiro de 2023, data em que o governo federal, sob a gestão de Lula, reajustou o piso salarial nacional em 14,95%.
A apresentação desta proposta ao ALMG foi um dos pré-requisitos apresentados pelo bloco de oposição a Zema para acabar com a obstrução que se arrasta há duas semanas na Casa. Desde então, parlamentares das federações PT-PCdoB-PV e Rede-PSOL têm utilizado instrumentos regimentais para paralisar votações.
Atualmente, o salário inicial para professores da rede estadual de ensino é de R$ 2.350,49. De acordo com o governo de Minas, este valor já estaria em conformidade com o piso salarial nacional vigente até a última recomposição. Porém, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) contesta a argumentação do governo, que considera a carga horária para calcular a proporcionalidade do piso. Denise Romano, coordenadora geral do Sind-UTE/MG, argumenta que a interpretação do governo mineiro é equivocada.
Da Redação Na Rua News
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