No último mês, quase todos os cortes bovinos mantiveram a tendência de alta, embora, por ora, ela esteja mais controlada do que durante 2025 e varie apenas alguns centavos. Já na comparação com janeiro do ano passado, todas subiram muito acima da inflação acumulada de 4,83%. O contra filé teve o aumento mais acentuado, de 22,2%. A picanha aumentou 11,2%, e o quilo passou de R$ 65,38 para R$ 72,71. A sustentação da alta do boi é prevista pelo setor agropecuário, em um momento de queda do abate, e não deve dar trégua no futuro próximo.
“O produtor repassa os aumentos quase que imediatamente ao consumidor final. Além do longo período de seca por meses, temos que lembrar que a exportação está em alta. Quando ela está sendo favorecida, sem dúvida nenhuma o mercado interno sofre”, pontua o administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.
Já a carne de porco está caindo de preço. Mesmo assim, está mais cara do que em 2024. O quilo da costelinha, por exemplo, teve um salto de quase 28% e foi de R$ 23,58 para R$ 30,12. As opções que tiveram menos variações em um ano foram os cortes de frango, que mesmo assim sofreram aumentos. O peito resfriado aumentou praticamente 15%, que passou de R$ 14,04 para R$ 16,41.
A pesquisa de preço ajuda a poupar, pois diferentes açougues cobram mais do que o dobro pelos mesmos cortes de carne. O quilo da alcatra, por exemplo, é encontrado de R$ 39,95 até R$ 84,95%, diferença de 112,6%. Todos os 45 endereços estão disponíveis no site Mercado Mineiro.
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