Mais de 16 milhões de pessoas vão às urnas em Minas Gerais neste domingo (6 de outubro) para eleger prefeitos e vereadores. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) serão eleitos 853 prefeitos e 8.528 vereadores em todo o Estado. Na capital mineira, além de escolherem os representantes da Câmara dos Vereadores e o novo chefe do executivo municipal, a população também decidirá se deseja manter ou não a atual bandeira da cidade.
O segundo turno só vai acontecer em cidades com mais de 200 mil eleitores registrados. Em Minas Gerais, apenas oito se enquadram nesse perfil: Belo Horizonte, Betim, Contagem e Ribeirão das Neves, Uberlândia e Uberaba (Triângulo Mineiro), Juiz de Fora (Zona da Mata), e Montes Claros (Norte de Minas).
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 73.442 pessoas se candidataram: 2.336 para prefeito, 2.335 para vice-prefeito e 68.741 para vereadores. Em Belo Horizonte, dos 894 candidatos concorrem a uma vaga, 10 são para prefeito.
Os locais de votação no Estado estarão abertos das 8h às 17h, seguindo o horário de Brasília. Para votar, é necessário levar um documento de identificação com foto, mesmo os eleitores que possuem biometria cadastrada. Este ano, graças ao Projeto de Importação de Biometria de Órgãos Externos (Bioex), alguns eleitores mineiros podem chegar às urnas e terem suas digitais disponíveis, fornecidas a Justiça Eleitoral por órgãos como a Polícia Civil e o Detran. Eleitores com dados coletados pelo Bioex estarão identificados no caderno de votação para facilitar o trabalho dos mesários. Em Minas, mais de 971 mil pessoas tiveram os dados fornecidos via convênio
No primeiro e segundo turno das eleições, não haverá Lei Seca no Estado. Acatando o pedido da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o governo de Minas Gerais permitiu a comercialização e consumo de bebidas durante o domingo (6 de outubro).
Eleições em BH
Dos mais 16 milhões de eleitores do Estado, 1.992.984 pertencem a Belo Horizonte, que possui o maior contingente de pessoas aptas a votar em Minas Gerais. Para receber todos esses eleitores, segundo o site de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 19.096 mesários foram convocados para ocupar os mais de 439* (dados sujeitos a alteração) locais de votação espalhados pela cidade.
Neste primeiro turno, além de escolher os vereadores e o novo prefeito da cidade, os belo-horizontinos deverão votar também para manter ou mudar a bandeira da capital. O referendo, organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), será realizado na mesma urna eletrônica utilizada para as eleições municipais. A imagem das bandeiras não aparecerão nas urnas por uma incapacidade técnica do sistema de referendos utilizado pelo TRE-MG.
Para ajudar o eleitor na escolha e garantir que ele chegue à cabine de votação preparado, os mesários da cidade receberam treinamento especial e foram orientados a passar nas filas de espera apresentando o referendo e as opções. Os cartazes com as orientações de votação também serão afixados nos locais estrategicamente, para que o eleitor consiga, da cabine, visualizar e relembrar as opções.
Primeiro os belo-horizontinos vão votar para vereador, depois para prefeito e, por último, para a escolha da bandeira. Para concordar com a troca é necessário digitar a tecla 1, para “Sim” e 2 para “Não”. As opções de nulo e branco também estão disponíveis para o referendo da bandeira. Entretanto, todos os eleitores da capital devem opinar sobre a troca. Não será possível concluir a votação para vereador e prefeito, sem responder à pergunta do referendo.
Da Redação Na Rua News
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