O ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou a pedir que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) façam manifestações pacíficas neste domingo (8), em Brasília (DF). Há um ato previsto na Esplanada dos Ministérios. Ele afirmou querer que a “lei prevaleça” e que “não haja crimes” ou “atos violentos” que exijam a atuação da polícia.
Dino declarou que “’tomada do poder’ pode ocorrer só em 2026, em nova eleição”. A fala foi uma referência aos pedidos de “intervenção com Bolsonaro no poder” feito pelos manifestantes de forma recorrente em protesto ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro disse estar em Brasília para acompanhar os registros e avisou que já conversou com governadores. No sábado (7), Dino confirmou ter feito contato com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sobre a manifestação prevista, além de ter emitido orientações ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal. Dino também autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Pública em Brasília.
“Ontem conversei com governadores, inclusive que não são do nosso campo político. Queremos que a LEI prevaleça e não haja crimes. Estou em Brasília, espero que não ocorram atos violentos e que a polícia não precise atuar. “Tomada do Poder” pode ocorrer só em 2026, em nova eleição.” Disse
No sábado, caravanas com apoiadores de Bolsonaro chegaram em Brasília. Os manifestantes se mobilizaram em frente ao QG do Exército, mesmo local onde acampamentos foram montados desde o resultado do segundo turno eleitoral. A reportagem flagrou ônibus que trouxeram manifestantes de outros estados estacionados próximos ao local e manifestantes circulando em via pública carregando malas.
Apesar de o volume de pessoas não estar maior do que o já registrado no acampamento em Brasília, o discurso está mais duro. A reportagem presenciou grupos declarando que o QG havia se transformado em um “campo de guerra” e que haverá “guerra em Brasília” no protesto previsto para este domingo.
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