Um cidadão português de 69 anos, identificado como Lino de Sousa Loureiro, natural de Ermesinde, do Município de Valongo estando integrada na sub-região da Área Metropolitana do Porto, faleceu no último sábado 22/02, durante um ataque a facadas em Mulhouse, no leste da França. Ele morava no país desde 1993, e deixou esposa e um filho.
Heroísmo e tragédia: De acordo com relatos oficiais, Loureiro teria se posicionado entre policiais e o agressor durante o confronto, sendo atingido mortalmente. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Portugal confirmou ao Na Rua News que “ele interveio para proteger os agentes, o que resultou em sua morte”. Além dele, cinco pessoas ficaram feridas, incluindo dois policiais em estado grave.
Suspeito e motivação: O criminoso, identificado como Brahim, de 37 anos e nacionalidade argelina, foi preso neste domingo 23/02 perto de outras três pessoas, dois familiares e um indivíduo que o abrigava.
Autoridades francesas classificaram o criminoso como “extremista vinculado ao radicalismo religioso”, com histórico de esquizofrenia. Durante o ataque, ele portava uma faca e uma chave de fenda, além de gritar frases relacionadas a sua crença.
Contexto investigativo: O Ministério Público francês confirmou que o caso está sendo tratado como ato terrorista, reforçando a conexão com grupos extremistas.
O presidente Emmanuel Macron destacou a natureza “islâmica” do atentado, enquanto o procurador-geral antiterrorismo detalhou as armas utilizadas e a condição mental do suspeito.
Reações em Portugal: O presidente Marcelo Rebelo de Sousa condenou o “ato de ódio” e enviou condolências à família. Já o primeiro-ministro Luís Montenegro enalteceu a “coragem extraordinária” de Loureiro, afirmando que sua ação “salvou inúmeras vidas” durante o confronto.
Da Redação Na Rua News
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