Donald Trump deve mobilizar agências de todas as partes do governo federal para ajudá-lo a deportar imigrantes, de acordo com seis ex-funcionários e aliados do presidente eleito dos Estados Unidos.
O republicano também deve pressionar as chamadas “jurisdições santuário” para cooperar com o plano de deportação. A “jurisdição santuário” é a cidade, condado ou estado com uma política de proteção a imigrantes ilegais, segundo a Aliança Nacional para Acabar com a Falta de Moradia dos EUA.
Apoiadores de Trump, incluindo alguns que podem integrar seu segundo governo, antecipam que o presidente eleito convocará todos — desde os militares dos EUA até diplomatas no exterior — para transformar sua promessa de campanha de deportações em massa em realidade.
O Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA revelou que aproximadamente 1,4 milhão de imigrantes ilegais receberam ordens de deportação, mas ainda permanecem no país. Esses indivíduos podem ser os primeiros a enfrentar a deportação em 2025. A maioria deles vem de diferentes países, com números consideráveis originários de várias nações:
- Haiti: mais de 32.000 mil imigrantes
- China: 38.000 mil imigrantes
- Brasil: 38.500 mil imigrantes
- El Salvador: quase 204.000 pessoas, representando 3,2% da população do país
- México: 252.000 mil imigrantes
- Guatemala: 253.400 mil imigrantes
- Honduras: mais de 260.000 mil imigrantes, o que equivale a 2,5% da população de Honduras
Embora todos esses imigrantes tenham recebido ordens de deportação de juízes de imigração, muitos continuam a viver nos Estados Unidos. A deportação de cidadãos de países como China, Índia e Venezuela, no entanto, pode representar desafios significativos, complicando o processo e gerando dificuldades adicionais na obtenção de vistos para cidadãos dessas nações que desejam entrar legalmente no país.
1. Ordens de Deportação nos EUA
Nos Estados Unidos, milhões de imigrantes receberam ordens de deportação, mas muitos ainda permanecem no país, às vezes por anos. Fatores como a falta de recursos, a burocracia e as opções legais disponíveis para contestar essas ordens fazem com que, mesmo com a ordem judicial, muitos imigrantes continuem vivendo ilegalmente nos EUA.
2. Distribuição Geográfica dos Imigrantes Ilegais
A maior parte dos imigrantes ilegais nos EUA vem de países da América Latina, como El Salvador, México, Guatemala e Honduras. Os números indicados no texto revelam uma situação alarmante, especialmente em países como El Salvador e Honduras, cujas populações podem ser profundamente afetadas pela deportação em massa.
Além disso, há uma quantidade considerável de imigrantes ilegais provenientes de países como China, Índia e Venezuela. A deportação de cidadãos dessas nações pode ser mais complexa devido a questões diplomáticas e legais, complicando o processo de repatriação.
3. Desafios na Deportação
A deportação de imigrantes de países como China, Índia e Venezuela pode envolver obstáculos significativos, devido a questões políticas e diplomáticas. A falta de acordos bilaterais de repatriação, políticas internas nos países de origem e questões de segurança tornam o processo ainda mais desafiador.
4. Desafios na Obtenção de Vistos
O aumento nas deportações pode resultar em dificuldades adicionais para cidadãos de determinados países, afetando a obtenção de vistos para aqueles que desejam entrar legalmente nos EUA. O governo americano pode adotar políticas mais rígidas em relação a países de onde muitos imigrantes ilegais foram deportados, dificultando a entrada legal de seus cidadãos no país.
5. Políticas de Imigração dos EUA
As políticas de imigração dos EUA têm sido um tema de debate contínuo. A administração do presidente Joe Biden tem enfrentado pressão para lidar com a questão da imigração, particularmente em relação à aplicação das leis e ao tratamento de imigrantes ilegais. Algumas administrações priorizam a deportação de imigrantes com antecedentes criminais, enquanto outras buscam uma abordagem mais humanitária e conciliatória.
6. O Impacto da Covid-19
A pandemia de Covid-19 afetou diretamente o processo de deportação, com restrições de viagem e uma desaceleração das operações devido a questões sanitárias. No entanto, à medida que a vacinação avança e as condições sanitárias melhoram, as deportações estão sendo retomadas, e o sistema de imigração dos EUA continua a enfrentar desafios, com um número elevado de processos pendentes.
Da Redação Na Rua News
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