Nelson Edgardo Vera de 44 anos, está desaparecido desde o dia 13 de maio. De acordo com informações de amigos e familiares o homem que é argentino saiu da cidade de Entre Rios na Argentina em Janeiro desse ano, ele parou em São Paulo, depois seguiu com destino a Belo Horizonte, uma distancia total de aproximadamente 4 mil quilómetros percurso que estava sendo feito de bicicleta.
Ainda segundo informações de amigos o ciclista estava indo visitar uma irmã de consideração que mora no bairro Vila Ermelinda nas proximidades do shopping Del Rey em BH. O ultimo contato foi feito através de mensagens de aplicativo no dia 13 de maio, o argentino enviou a sua localização que apontava para a Rodovia Fernão Dias (BR 3981) na altura do restaurante Casa Branca localizado as margens da BR na cidade de Itaguara em Minas, cerca de 01h e 30 m da capital mineira.
Amigos relatam ainda que fizeram contato com Corpo de Bombeiros e com todos os hospitais da região mas eram informados que não tinha ninguém nas unidades de saúde com o nome informado.
De acordo a família a Polícia Civil foi procurada por eles mas foram informados que primeiro eles teriam que informar o Consulado da Argentina no Brasil para ver as providencias que iriam ser tomadas.
O Na Rua News entrou em contato com a Policia Civil de Minas Gerais que informou o seguinte; Segue nota na integra.
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O desaparecimento de entes queridos é uma realidade para milhares de famílias no Brasil e no mundo.
Viver com a ausência é uma realidade dolorosa para familiares de milhares de pessoas que desapareceram e ainda desaparecem, no Brasil, em várias circunstâncias diferentes. Eles convivem, por anos e até décadas, com a incerteza sobre o destino e o paradeiro de seu ente querido. Dedicam-se exaustivamente à busca por respostas e encontram pouco apoio. Neste percurso, enfrentam experiências traumatizantes, de risco, desamparo e incompreensão.
ENTENDA
Pessoas desaparecidas: quem são?
Pessoas desaparecidas são indivíduos sobre os quais as suas famílias não têm notícias e/ou alguém que, com base em informação confiável, que foi dado como desaparecido. No Brasil, a Lei 13812/2019 também estabelece um conceito bastante amplo. As circunstâncias do desaparecimento podem ser diversas: um conflito armado – internacional ou não internacional – outras formas de violência, distúrbios internos, desastres naturais, migração entre outras. O desaparecimento de pessoas está muito mais próximo do que imaginamos e as circunstâncias vão além dos estereótipos, transcendendo realidades políticas, sociais e econômicas. A pesquisa feita pelo FBSP/Datafolha em 2017 mostra que 17% dos brasileiros têm algum amigo, parente ou conhecido desaparecido.
A DOR DAS FAMÍLIAS
O que muda na vida dos familiares após um desaparecimento?
A pessoa que desaparece é a primeira vítima. Mas essa tragédia também afeta muitas outras vidas. Os familiares de uma pessoa desaparecida geralmente não descansam até saber a sorte e o paradeiro do seu ente querido – se é que chegam a saber. O seu pesar pela perda e pela falta de notícias é agravado por outras dificuldades, como privações econômicas e trâmites burocráticos. As famílias das pessoas desaparecidas têm necessidades específicas, múltiplas e interconectadas e, enquanto elas não são satisfeitas, as famílias muito dificilmente conseguem reconstruir as suas vidas.
Com o desaparecimento, a vida dos familiares fica em suspenso, enquanto eles dedicam seu tempo, sua energia e seus recursos para buscar por seu ente querido. Essa jornada coloca os familiares, e ate amigos próximos em situações de risco e estresse e traz consequências graves, com seu adoecimento físico e mental, além de problemas financeiros, jurídicos e relacionados à convivência familiar e comunitária.
Da Redação Na Rua News
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